Quando falamos em sistema de resfriamento, a maioria das pessoas lembra apenas do radiador, pois de fato ele é o mais importante. Sem água no radiador, o motor ferve e você vai levar aquele susto com a fumaça saindo do capô.
O radiador é quem faz a troca de calor da água, recebendo o líquido aquecido (água + aditivo para radiador, idealmente) que circulou pelo motor para arrefecê-lo e resfriou para que a mesma água volte, dessa vez fria, a circular pelo motor a fim de manter a temperatura estável.
Por ser tão crítica, é importante que você regularmente veja como está o nível da água no radiador, em especial antes de viagens longas, quando ficar na estrada não tem a menor graça. Segundo o Hugo, no uso normal na cidade o nível da água não deve baixar com freqüência. Se isso estiver ocorrendo, consulte um mecânico.
E o aditivo do radiador, deve mesmo usar? Novamente, segundo o Hugo essa é fácil de responder: SIM!
Hoje em dia, a maioria dos motores têm maior eficiência operando na faixa de 115ºC a 135ºC. Logo, se a água ferve a 100ºC, não é uma boa idéia utilizar somente água. Então, como fazer? A combinação correta é: água + aditivo + pressão, variando esta mistura, conforme a localização onde veículo roda.
O líquido de arrefecimento, normalmente, é composto de etilenoglicol ou propilenoglicol que fazem aumentar o ponto de fervura (ebulição) e diminuir o ponto de congelamento (fusão), permitindo que os motores funcionem normalmente em temperaturas mais elevadas. Os aditivos podem ser encontrados já diluídos em água ou ainda concentrados em diferentes proporções, que são informadas no rótulo da embalagem.